Comércio eletrônico, ferramentas e baixo investimento para 2019
Falar sobre tendências e as novas ferramentas disponíveis para o comércio eletrônico é um papo do qual a maioria dos pequenos empresários fogem, achando que ainda não é o momento para eles.
Mas quem disse que todas elas são sinônimo de grandes investimentos? Além disso, saber os rumos que o mercado está tomando permite que os e-commerces saibam o posicionamento que devem escolher.
Estratégias de omnichannel, por exemplo, estão alavancando os resultados por meio da padronização da qualidade no atendimento dos canais. Um e-commerce pode promover mudanças em seus processos nesse sentido.
Quer saber quais são as tendências para o e-commerce no Brasil? Os que vão ditar as novas regras para o sucesso e melhores resultados? Confira a lista das apostas mais poderosas, seus benefícios e valores para o negócio.
Crescimento do comércio eletrônico automatizado
Também chamado a-commerce, tem como base a utilização da inteligência artificial para otimizar os processos. Então, a automação reduzirá os esforços humanos e dará mais precisão para as tomadas de decisão.
Nessa linha, os chatbots, que já funcionam em diversos e-commerces e outros tipos de serviços, são ótimos representantes. Eles têm diferentes configurações e aplicabilidades, que você confere a seguir.
Otimizadores
A maioria pode ser classificada assim, considerando seu potencial de melhoria dos processos que envolvem.
Mas a ideia principal é eliminar as burocracias e tornar o desenvolvimento da ação praticamente imperceptível, como usar o Facebook Messenger para verbalizar um pedido.
Proativos
São aqueles que trazem uma solução no momento exato para o cliente.
Se ele abriu a página de um e-commerce em determinado horário e seleção de produtos, uma mensagem de texto promocional fundamentada nesses dados pode ser enviada para seu celular em seguida.
Transacionais
Gerenciam o processo de compra oferecendo uma experiência simples e segura para o cliente por meio de um diálogo. São os conversational commerces ou messaging.
Ainda existem os conversacionais e de escudo, muito utilizados para dar suporte. E os sociais, que são excelentes ferramentas para pesquisas e segmentação de público nas redes sociais, por exemplo.
Melhoria do acesso via mobile
Na pesquisa sobre o Comportamento de compra do consumidor mobile, realizada pela Opinion Box, 7 em cada 10 entrevistados disseram que um site responsivo era fator decisivo para a compra.
Note bem: A inovação não está mais em oferecer a compra via telefone, mas em garantir que a experiência seja satisfatória por meio dele.
As lojas virtuais que ainda não atendem esse requisito já estão perdendo vendas substanciais. Além, de estarem em desvantagem em relação àquelas que se preocupam em melhorar ainda mais seus serviços nos smartphones.
E nesse sentido, o investimento na configuração e personalização de layout de um e-commerce para se adaptar ao mobile tem um grande potencial para retorno rápido, além de não representar um grande comprometimento de renda.
Não foi dito que haviam inovações para diferentes tipos de orçamento?
Inovação por meio de soluções como o Big Data e realidade aumentada
Marketplaces vão usar cada vez mais o Big Data para determinarem e sugerirem para seus compradores qual o melhor e-commerce e condição de compra de acordo com seu perfil.
Ou seja, os dados comportamentais dos compradores e da base de lojas virtuais cadastradas no meio serão analisados para que a melhor situação de venda seja proporcionada.
E, ainda entra nesse tópico a adoção das tecnologias de realidade aumentada para proporcionar ao cliente a visualização dos produtos em ambientes reais, como o caimento de uma roupa no corpo.
Essa última é chamada de Fit finders. Uma tecnologia que utiliza as fotos dos perfis de redes sociais do comprador para, inclusive, adequar a oferta e promoções de seus itens.
Criação de aplicativos das lojas virtuais
Aplicativos próprios já foram apontados como tendência nos anos anteriores. Seu fator de inovação, portanto, está mais na estratégia montada para que o cliente prefira esse canal.
Com soluções intuitivas e engajadoras, podem concentrar a atenção de seus compradores em sua plataforma de vendas exclusiva.
Um dos pontos fortes dos aplicativos é que eles estão inseridos no m-commerce. Ou seja, comércio por meio de smartphones, que, como já foi mencionado, tem um movimento crescente de adeptos.
Utilização de estratégias de convergência
Abrimos o post falando sobre o omnichannel, que é a estratégia de unir todos os canais de interação com o cliente e oferecer a mesma experiência e qualidade em todos eles.
Em e-commerces menores, no entanto, essa estratégia ainda pode ser desproporcional, afinal de contas, existem poucos canais. Ainda assim, é importante unificar todos eles.
Isso não impede, porém, que estratégias para canalizar os canais e concentrar os contatos em apenas um ou dois canais sejam idealizadas. E é esse o foco da convergência como tendência para o comércio eletrônico.
Adoção de tecnologias para realizar compras por voz
Como no exemplo da Starbucks, as tecnologias de voz entrarão forte no comércio eletrônico brasileiro nos próximos anos. A tendência é compreensível.
Além de já funcionar em alguns serviços de outros países, cada vez mais sistemas operacionais comuns para a sociedade vem fortalecendo o uso de assistentes virtuais por meio de voz, como é o caso da Siri da Apple.
Assim, em breve, as compras do e-commerce também poderão ser executadas dessa maneira.
Ampliação da comunicação por meio das mídias sociais
As redes sociais têm papel fundamental para os negócios e, não por acaso, diversas tecnologias, como os próprios chatbots, foram desenvolvidas para que pudessem ser utilizadas nesses canais. Elas, por si só, já oferecem diversas soluções para divulgação e venda.
Mas, além do que já é conhecido e pode ser melhorado, a ampliação da comunicação e utilização das redes sociais também caminhará para o uso. Com a permissão dos usuários, das informações comportamentais e suas preferências.
É o caso do Visual Recognition que usará fotos, comentários e menções para identificar as necessidades e estilos dos compradores. Personalizando suas ofertas.
Algumas dessas tecnologias já estão em plena utilização, então, podemos dizer que o futuro já está aqui! Pelo menos no mercado do comércio eletrônico já, não é mesmo?
Porém, é importante lembrar que algumas delas fazem mais sentido e produzem melhores resultados em alguns nichos e públicos específicos.
O empresário do comércio eletrônico, então, precisa ficar atento às tendências para saber quais delas podem melhorar a experiência e satisfação dos seus clientes e, claro, também construir uma vantagem estratégica, mesmo que de conhecimento, frente aos seus concorrentes.
Ficou interessado nessas inovações? Quer discuti-las com algum parceiro de negócio? Então compartilhe agora mesmo em suas redes sociais!